O IML de Suzano precariedade virou alvo de ação do Ministério Público de São Paulo, que denunciou as condições insalubres e perigosas da unidade pericial localizada na cidade. Segundo a promotoria, o prédio apresenta infiltrações, rachaduras, mofo e até presença constante de insetos, além de não contar com um sistema adequado de prevenção contra incêndios. O pedido de liminar feito pelo MP solicitava ações emergenciais por parte do governo estadual e da prefeitura, mas foi negado pela Justiça, que entendeu não haver prova de risco imediato que justificasse intervenção urgente.
A situação do IML de Suzano precariedade foi documentada em vistorias realizadas por técnicos, e o resultado foi alarmante. A promotoria aponta que o prédio onde funcionam os serviços médico-legais da cidade está longe de oferecer condições mínimas para o trabalho de peritos, médicos e demais servidores. Ainda mais grave é o impacto causado no atendimento à população, já que muitas famílias que dependem dos serviços do instituto enfrentam ambientes degradados e constrangedores.
Mesmo com a negativa da liminar, o processo que envolve o IML de Suzano precariedade seguirá em tramitação. A Justiça determinou que o Estado de São Paulo apresente um cronograma detalhado de intervenções estruturais no prazo legal, além de esclarecimentos sobre a real situação do prédio. O Ministério Público quer ver incluídas nesse plano ações como reforma elétrica, sanitária, adequação da ventilação e instalação de equipamentos básicos de segurança, tudo sob fiscalização contínua.
A denúncia do IML de Suzano precariedade não é um caso isolado. Institutos Médico-Legais em diversos pontos do país enfrentam abandono semelhante. No entanto, a ação em Suzano ganhou visibilidade porque escancara o estado de abandono em plena Região Metropolitana de São Paulo, onde a expectativa seria de infraestrutura mais sólida e constante fiscalização. Para muitos, a condição atual do prédio reflete o descaso com serviços essenciais da Justiça e da perícia técnica.
A precariedade no IML de Suzano precariedade compromete diretamente o bom andamento das investigações criminais e a liberação adequada de corpos para as famílias. Médicos legistas enfrentam dificuldades até mesmo para armazenar adequadamente os cadáveres, e há relatos de equipamentos quebrados ou obsoletos. O mau cheiro relatado por moradores vizinhos também reforça o argumento de que o prédio já ultrapassou os limites do aceitável e exige medidas concretas, não mais paliativos.
O Ministério Público, ao apresentar a ação, também destacou o risco à saúde dos servidores. A insalubridade relatada no IML de Suzano precariedade pode comprometer a integridade física de quem trabalha diariamente no local, sem contar a dignidade dos cidadãos que ali buscam algum tipo de resposta ou acolhimento. As imagens anexadas ao processo mostram rachaduras abertas, paredes úmidas e estrutura comprometida, reforçando o tom de urgência do pedido feito à Justiça.
Especialistas em direito público se dividiram sobre a negativa da liminar. Parte da comunidade jurídica entende que a Justiça deveria ter atendido o pedido do Ministério Público, considerando a gravidade das imagens e dos relatos. Outros apontam que, tecnicamente, a decisão de manter o trâmite regular pode garantir maior controle dos prazos e da aplicação de recursos, desde que o caso não seja empurrado com a barriga. O fato é que o debate sobre o IML de Suzano precariedade foi lançado ao centro das atenções.
Agora, o IML de Suzano precariedade será acompanhado mais de perto por promotores, técnicos e pela sociedade civil. O processo em curso exige resposta firme por parte do poder público, com cronogramas claros, obras efetivas e respeito à dignidade de todos os envolvidos. A cidade de Suzano espera que essa denúncia seja o estopim para uma transformação concreta, que devolva à instituição o papel essencial que sempre teve: o de garantir justiça com técnica, respeito e estrutura.
Autor: Francisco Zonaho