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Brasil

Greve Nacional dos Entregadores de Aplicativos: Um Grito por Melhores Condições de Trabalho

Francisco Zonaho
Francisco Zonaho Published março 31, 2025
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A greve dos entregadores de aplicativos, que ocorre em todo o Brasil nesta segunda e terça-feira, é um movimento significativo que exige melhorias nas condições de trabalho desses profissionais. Com o nome de “Breque dos APPs”, essa paralisação tem como objetivo chamar a atenção para a precarização das condições de trabalho enfrentadas pelos entregadores. Entre as demandas mais importantes estão o pagamento mínimo de R$ 10 por entrega e R$ 2,50 por quilômetro rodado, além de estabelecer um limite de 3 quilômetros para entregas feitas por bicicletas.

A greve dos entregadores de aplicativos acontece em um contexto onde o trabalho autônomo se torna cada vez mais comum, mas também mais explorado. Muitos entregadores reclamam que o modelo de trabalho, embora flexível, não garante condições mínimas para uma vida digna. Ao contrário de uma jornada fixa com benefícios, os entregadores enfrentam longas horas de trabalho sem descanso adequado, o que leva ao desgaste físico e psicológico. O movimento denuncia essa sobrecarga e busca garantir um salário mais justo e condições de trabalho mais humanas.

Os organizadores do movimento, incluindo o Movimento VAT-SP e o Minha Sampa, destacam que a jornada de trabalho dos entregadores está longe de ser confortável. Eles comparam as condições de trabalho a outras profissões que também enfrentam longas jornadas, muitas vezes sem o devido reconhecimento ou compensação. A exigência de um pagamento mais justo e da redução do tempo de deslocamento para entregas de bicicleta é uma forma de diminuir o cansaço e o estresse que esses profissionais enfrentam no dia a dia.

Outro ponto crucial do movimento é o fim do agrupamento de corridas sem a devida compensação financeira. Os entregadores relatam que muitas vezes, ao aceitar uma entrega, não sabem quais outras tarefas terão que realizar ao longo do trajeto, o que dificulta o planejamento e a gestão de sua jornada. Esse tipo de prática, segundo eles, aumenta a sobrecarga de trabalho sem oferecer um pagamento condizente com o esforço físico envolvido.

Além disso, o movimento “Breque dos APPs” também traz à tona questões sociais mais amplas, como a desigualdade de gênero. Muitas mulheres que trabalham como entregadoras enfrentam ainda mais dificuldades, devido à dupla jornada de trabalho, que inclui tanto as atividades profissionais como as tarefas domésticas e familiares. O movimento busca, portanto, dar voz a essas mulheres e garantir que suas condições de trabalho também sejam valorizadas.

O apoio das entidades e movimentos sociais tem sido crucial para dar visibilidade à causa. A convocação para um grande ato no dia 1º de maio, na Avenida Paulista, é um exemplo disso. O evento tem como foco principal a luta pelo fim da escala 6×1, uma jornada que exige que os entregadores trabalhem seis dias consecutivos seguidos por apenas um de descanso. Essa rotina é considerada insustentável por muitos trabalhadores, que buscam mais tempo para suas famílias e para o autocuidado.

A paralisação, no entanto, enfrenta resistência de algumas partes, como as empresas de aplicativos. A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa gigantes como Uber, iFood e 99, se posicionou favoravelmente ao direito de manifestação dos entregadores, mas defende que a regulamentação do trabalho por aplicativos é a solução para garantir a proteção social dos trabalhadores. Segundo dados divulgados pela associação, a renda média dos entregadores aumentou, mas o valor ainda é insuficiente diante das condições de trabalho exigidas.

Apesar do apoio das empresas de aplicativos à regulamentação do setor, a greve dos entregadores destaca uma contradição importante: a falta de reconhecimento imediato pelas plataformas em relação às dificuldades cotidianas enfrentadas pelos trabalhadores. Para muitos entregadores, o aumento da renda não significa necessariamente a melhoria das condições de trabalho, que continuam a ser uma questão central no movimento. A greve, portanto, segue como um símbolo de resistência e luta por melhores direitos para esses profissionais que são essenciais na economia digital brasileira.

Autor: Francisco Zonaho

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